“União Eurasiática” da Rússia
No dia 5 de outubro de 2011, o então primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, publicou um artigo assinado no jornal russo Izvestia, no qual apresentou o conceito de desenvolvimento da “União Eurasiática”. A proposta visa padronizar os impostos aduaneiros e criar um espaço econômico unificado através da convergência, de forma gradual, dos países da Comunidade dos Estados Independentes(CEI), elevando a integração regional da CEI para estabelecer uma união de Estados soberanos com organizações supranacionais. A Rússia quer iniciar o projeto aproveitando os países da CEI como uma janela de oportunidade para, depois, expandir o atual alcance da “União Eurasiática” de seis países da antiga União Soviética, incluindo Rússia, Belarus, Cazaquistão, Armênia, Tadjiquistão e Quirguistão, para “todo o mapa” da antiga União Soviética, até a região Ásia-Pacífico. Sendo um elo importante da “União Eurasiática”, a União Econômica Eurasiática entrou em funcionamento oficial em 2015 com a previsão de realizar, em 2025, a livre circulação de mercadorias, serviços, capital e mão de obra para formar uma união econômica semelhante à União Europeia e um mercado unificado com uma população de 170 milhões de pessoas.
A conexão estratégica entre a iniciativa “União Eurasiática” e a iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” tem uma boa perspectiva. O Cinturão Econômico da Rota da Seda é de grande significado para impulsionar a Rússia a mudar o seu foco de desenvolvimento econômico ao Leste, isto é, à região da Sibéria e ao Extremo Oriente, e estreitar a disparidade econômica entre a sua parte asiática e a parte europeia, além de concluir finalmente a formação da “União Eurasiática”.
俄罗斯“欧亚联盟”