Frente Única Nacional de Resistência à Agressão Japonesa

(Frente Única Nacional de Resistência à Agressão Japonesa)

Data de publicação:2022-07-18 | Publicado por:portuguese.china.org.cn

Depois do Incidente de 18 de Setembro (1931), especialmente depois do Incidente do Norte da China (1935), registraram-se grandes mudanças nas relações da China com outros países e nas relações entre as classes do país. O conflito entre a China e o Japão tornou-se a principal questão na sociedade chinesa. O problema principal que a nação chinesa experimentava era enfrentar e resistir à agressão japonesa e salvar a nação atolada numa crise cada dia mais profunda. O PCCh, levantando-se pela justiça nacional e assumindo a missão historicamente a ele incumbida de salvar a nação chinesa, apelou à formação de uma frente única nacional baseada na cooperação entre o KMT e o Partido Comunista.

Logo depois do Incidente de 18 de Setembro, o PCCh publicou um manifesto declarando sua inabalável determinação de resistir à agressão japonesa e defender firmemente a soberania nacional e a integridade territorial. O PCCh assinou o acordo de trégua para a resistência à agressão japonesa e contra Chiang Kai-shek com o Exército de 19ª Rota do KMT que era a favor da resistência à agressão japonesa. O PCCh também participou da organização do Exército da Aliança Chahar de Resistência ao Japão, iniciando a guerra de resistência à agressão japonesa no Nordeste do país por meio de sua estratégia de frente única, transformando o vasto território do Nordeste do país no primeiro campo de batalha das forças armadas lideradas pelo PCCh para guerrear diretamente contra os agressores japoneses.

Depois do Incidente do Norte da China, o PCCh publicou uma mensagem a todos os compatriotas para resistir à agressão japonesa e salvar a nação (conhecida como a Declaração de 1º de Agosto) e liderou o Movimento “9 de Dezembro” (protesto em massa de estudantes em Beiping, atual Beijing). Na reunião de Wayaobu, realizada em dezembro de 1935, o PCCh deixou claro que a estratégia fundamental do Partido naquela altura era estabelecer a mais ampla frente única nacional de resistência à agressão japonesa. Em 1936, o Comitê Central do PCCh modificou por várias vezes sua política de acordo com a situação em transformação em relação ao KMT de “resistir à agressão japonesa e opor-se a Chiang Kai-shek” para “forçar Chiang Kai-shek a resistir à agressão japonesa” e finalmente “aliar-se a Chiang Kai-shek para resistir à agressão japonesa”. O PCCh promoveu a solução pacífica do Incidente de Xi’an, declarando o término da guerra civil. No mesmo período, o PCCh também colaborou com algumas tropas patrióticas do KMT e outras forças armadas de resistência à agressão japonesa. Ele foi o primeiro partido político a se levantar na resistência antifascista na China e no mundo.

Em fevereiro de 1937, o Comitê Central do PCCh enviou uma mensagem à 3ª sessão plenária do 5º Comitê Central do KMT, apresentando “cinco reivindicações” e “quatro promessas”. O objetivo era eliminar a oposição entre os dois principais partidos políticos e entre os dois regimes, realizar a cooperação entre o Partido Comunista e o KMT e resistir unanimemente à agressão japonesa. Perante a agressão cada dia mais frenética do Japão e a onda levantada pelo povo de todo o país para resistir à essa agressão, o KMT foi obrigado a aceitar a correta proposta de cooperação entre os dois partidos apresentada pelo Partido Comunista. Em setembro do mesmo ano, a Agência Central de Notícias do KMT publicou a “Declaração do Comitê Central do PCCh para a Cooperação entre o KMT e o Partido Comunista” e Chiang Kai-shek publicou um discurso reconhecendo de fato o status legal do PCCh, marcando assim a formação oficial da Frente Única Nacional contra a Agressão Japonesa baseada na segunda cooperação entre o KMT e o Partido Comunista. O povo de todas as etnias, partidos políticos progressistas, associações populares contra a agressão japonesa, personalidades patrióticas de todos os círculos sociais e chineses residentes no exterior saudaram calorosamente a nova cooperação entre os dois partidos e se juntaram também à frente única nacional contra a agressão japonesa de diferentes formas. A grande unidade da nação chinesa, sem precedentes na sua história, foi de significado muito importante para desencadear a guerra nacional de resistência à agressão japonesa.

Sob a bandeira da Frente Única Nacional, o PCCh tornou-se o esteio da resistência à agressão japonesa. As forças populares revolucionárias lideradas pelo PCCh cresceram e se expandiram na guerra e tornaram-se forças fundamentais para determinar o futuro político da China. A adesão de toda a nação chinesa na guerra foi uma importante arma para o povo chinês alcançar a vitória nessa guerra.Depois de 14 anos de bravas e árduas lutas, o povo chinês venceu os agressores japoneses, declarou a derrota completa do militarismo japonês e a vitória final da guerra de resistência do povo chinês à agressão japonesa e da guerra mundial antifascista. 


抗日民族统一战线

九一八事变尤其是华北事变后,中国的国际关系和国内阶级关系发生了重大变化。中日之间的民族矛盾上升为中国社会的主要矛盾。中华民族面临的主要问题就是抵抗日本的侵略,挽救日益深重的民族危机。中国共产党秉持民族大义,担负起民族救亡的历史重任,呼吁建立以国共合作为基础的抗日民族统一战线。

1931年九一八事变后,中国共产党就发表宣言,表达了誓死抵抗日本侵略,坚决捍卫国家主权和领土完整的决心。中国共产党与主张抗日的国民革命军第19路军签订反蒋抗日停战协定、参与组织察哈尔抗日同盟军,并率先在东北尝试运用抗日联合战线的策略开展抗日斗争,使辽阔的白山黑水成为中共领导的抗日武装直接对日作战的第一个战场。

1935年华北事变后,中国共产党发表《为抗日救国告全体同胞书》(即《八一宣言》),领导发动了一二·九爱国抗日运动,并在12月召开的瓦窑堡会议上,明确提出党的基本策略任务是建立广泛的抗日民族统一战线。1936年间,中共中央不断调整政策,逐步实现从“反蒋抗日”到“逼蒋抗日”再到“联蒋抗日”政策的转变,并促成西安事变的和平解决,国共内战宣告结束。同一时期,中国共产党还逐渐展开与国民党爱国军队及其他抗日武装的合作抗战,成为中国和世界范围内率先进行反法西斯战争的政党先锋。

1937年2月,中共中央向国民党五届三中全会提出“五项要求”和“四项保证”,旨在消除两大政党和两个政权的对立,实现国共合作,一致反抗日本的侵略。在日本侵略军的步步进逼和全国人民抗日救亡浪潮的推动下,国民党被迫开始接受国共合作抗日的正确主张。同年9月,国民党中央通讯社发表《中共中央为公布国共合作宣言》,蒋介石发表实际上承认中国共产党合法地位的谈话,标志着以第二次国共合作为基础的抗日民族统一战线正式形成。全国各族人民、各进步党派、抗日团体和社会各阶层爱国人士以及海外侨胞热烈欢迎国共两党重新合作,并以不同形式参加了抗日民族统一战线。中华民族空前的大团结,对抗日战争的全面展开有重大意义。

在抗日民族统一战线的旗帜下,中国共产党成为反抗日本帝国主义侵略的中流砥柱,中国共产党所领导的人民革命力量在抗日战争中得到了空前壮大,成为决定中国政治前途的根本力量。全民族抗战是中国人民抗日战争胜利的重要法宝。

经过长达14年艰苦卓绝的斗争,中国人民打败了日本侵略者,宣告了日本军国主义的彻底失败,宣告了中国人民抗日战争和世界反法西斯战争的最后胜利。